Já mostramos aqui casas diferentes em cavernas, contêineres e flutuantes nos capítulos I, II e III respectivamente. Quem não viu ainda, vale o acesso!
Hoje, vou mostrar uma casa diferente também. Não que ela seja uma idéia inusitada, não é mesmo, porém o que me chamou a atenção foi a singularidade e o espírito da montagem.
Vamos a ele...Já deu pra ver que é um galpão de fábrica, até aí não te chamou a atenção, certo?
Porém, se apurar o olhar, verá que este galpão não foi reformado para se transformar em um loft sofisticado, como os lendários de NY, precisamente no Soho.
Está sentindo a diferença?
Este loft que vou mostrar, é um antigo galpão de fábrica na Bélgica datado de 1880.
O que difere nesta residência foi o espírito sustentável e prático na utilização do espaço.
Os ambientes foram construídos em aglomerados e policarbonato, como casulos dentro do espaço livre do galpão. As paredes do galpão funcionam como se fossem muros...veja se não parece uma casa com garagem e quintal.
Desta forma, deixando alguns espaços abertos e indefinidos, é possível adaptar o prédio para alterações funcionais e idéias futuras.
A sustentabilidade não se restringe à preservação do prédio histórico e utilização de materiais sustentáveis, ela também se revela no sistema de climatização.
Como as áreas de uso internas são como casulos, refrigerá-los ou aquecê-los consome muito menos do que se fosse para todo o galpão.
O casal mora e trabalha aqui...
Os painéis de aglomerado, muito baratos e sustentáveis por sinal, são usados como divisória para formar os ambientes, porém, junto a eles tem sempre um detalhe de preocupação estética.
Esta bicicleta colocada aqui de outra maneira não surtiria o mesmo efeito. O detalhe de usá-la como exposição para a flor, foi fantástico...revela o espírito.
E é sempre assim quando se fala em detalhes, veja só...
Conseguiu sentir aqui onde este loft se encaixa em casas diferentes?
No conceito, claro! um conceito de inteligência, sustentabilidade e elevação de espírito...entendeu? elevação de espírito, isto mesmo, este assunto rende muito, assim, vou tratá-lo em um outro post certo?
Até mais...
Fonte: archdaily.com
Fonte: archdaily.com